Como Cristão e integrantes do CLJ temos a missão de evangelizar. Somos jovens apóstolos de jovens, e devemos ter como grande objetivo converter cada vez mais jovens. Lá fora existe um mundo pronto para nos engolir. Um mundo que toma os jovens rapidamente, que os devora pouco a pouco com prazeres infundados, com ídolos e falsos mestres. Contra esse inimigo nos sentimos impotentes. Achamos extremamente difícil convencer um jovem a deixar a balada para ir a missa, a largar o futebol para uma tarde de oração. Tentamos provar com palavras que o caminho de Deus é bom, que esse é o caminho certo. Mas por vezes temos falhado. Ouso dizer que há alguns anos temos falhado. O CLJ ainda existe porque Deus assim quis, mas não temos mérito nenhum em ainda conheceremos esse grupo. Por anos à fio temos sido falsos mestres, mesmo que sem intenção. Tentamos evangelizar com palavras, mas palavras se perdem no ar. Não percebemos que um ato tem o valor de mil palavras gritantes. Não enxergamos que não é o que dizemos que terá poder de evangelização, e sim o que fazemos.
O Testemunho é a prova de que Deus está presente em nossas vidas. Através do nosso testemunho divulgamos os milagres que o Senhor operou em nós mesmos. Tal qual Tomé, nossos jovens precisam de provas, e saber que não precisamos ser Moisés ou Noé para recebermos a Graça é reconfortante, é motivo de conversão. Mostrar aos outros o que Deus faz a nós é a maior ferramenta que temos, mas também uma das mais dificeis de utilizar. Para lançar-mos mão do nosso Testemunho, precisamos de uma vida perto de Deus, de uma vida que permita que Ele aja. Precisamos provar com nossos atos que o que Deus diz é bom, que seguir seus mandamentos é motivo de alegria. Que privar-nos do pecado não é ruim, é a salvação.
No dia em que tivermos vidas que provem a existência de Deus, conseguiremos convencer a todos. Mas enquanto formos movidos pelo pecado, nossas línguas se dobrarão ao falar de Deus, no nosso peito faltará ar para gritar Seu santo nome, e nossas palavras serão despedaçadas pela primeira contestação. Enquanto nos mantermos enraizados e humanos, nunca seremos santos.
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