segunda-feira, 2 de maio de 2011

Em meus atos levo Tua verdade

Deus consagrou um povo escolhido. Consagrou para serem sal e luz, para entregar o filho Dele em seu meio. Com eles, fez alianças, operou milagres. Abriu o mar pra que fossem livres. Enviou-lhes mandamentos para que soubessem exatamente qual caminho deveriam seguir. Ensinou-lhes que o pecado os afastava Dele, e que uma vida longe do Pai era o mesmo que viver vendado, sem coração, sem alma. Entregou seu filho para salva-los de todo o pecado. Alguns O seguiram, O adoraram. Os demais O crucificaram. E mesmo assim, Ele continuou amando-os e perdoando seus pecados. Hoje somos esse povo tão amado. No mundo inteiro conhecemos a sua Igreja. Conhecemos os santos e mártires que tiveram uma vida voltada aos seus ensinamentos. São Pedro, São João, São Sebastião, Santo Inacio, Santa Maria Goretti... Essas pessoas se converteram em algum momento de suas vidas, e a partir dai tiveram vidas santas. É isso que Deus quer de nós. E nós sabemos disso.
Como Cristão e integrantes do CLJ temos a missão de evangelizar. Somos jovens apóstolos de jovens, e devemos ter como grande objetivo converter cada vez mais jovens. Lá fora existe um mundo pronto para nos engolir. Um mundo que toma os jovens rapidamente, que os devora pouco a pouco com prazeres infundados, com ídolos e falsos mestres. Contra esse inimigo nos sentimos impotentes. Achamos extremamente difícil convencer um jovem a deixar a balada para ir a missa, a largar o futebol para uma tarde de oração. Tentamos provar com palavras que o caminho de Deus é bom, que esse é o caminho certo. Mas por vezes temos falhado. Ouso dizer que há alguns anos temos falhado. O CLJ ainda existe porque Deus assim quis, mas não temos mérito nenhum em ainda conheceremos esse grupo. Por anos à fio temos sido falsos mestres, mesmo que sem intenção. Tentamos evangelizar com palavras, mas palavras se perdem no ar. Não percebemos que um ato tem o valor de mil palavras gritantes. Não enxergamos que não é o que dizemos que terá poder de evangelização, e sim o que fazemos.
O Testemunho é a prova de que Deus está presente em nossas vidas. Através do nosso testemunho divulgamos os milagres que o Senhor operou em nós mesmos. Tal qual Tomé, nossos jovens precisam de provas, e saber que não precisamos ser Moisés ou Noé para recebermos a Graça é reconfortante, é motivo de conversão. Mostrar aos outros o que Deus faz a nós é a maior ferramenta que temos, mas também uma das mais dificeis de utilizar. Para lançar-mos mão do nosso Testemunho, precisamos de uma vida perto de Deus, de uma vida que permita que Ele aja. Precisamos provar com nossos atos que o que Deus diz é bom, que seguir seus mandamentos é motivo de alegria. Que privar-nos do pecado não é ruim, é a salvação.
No dia em que tivermos vidas que provem a existência de Deus, conseguiremos convencer a todos. Mas enquanto formos movidos pelo pecado, nossas línguas se dobrarão ao falar de Deus, no nosso peito faltará ar para gritar Seu santo nome, e nossas palavras serão despedaçadas pela primeira contestação. Enquanto nos mantermos enraizados e humanos, nunca seremos santos.

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